Anel de Gramme

Nº INVENTÁRIO: 402709/59

DESCRIÇÃO:

Aparelho constituído por um íman potente em forma de ferradura (íman de Jamin) que atua como indutor. Entre os polos do íman gira um anel – anel de Gramme – móvel em torno de um eixo perpendicular ao plano do íman, em torno do qual se enrolou um fio condutor isolado formando bobinas, todas com igual número de espiras e reunidas num único circuito. Há ainda um cilindro coletor solidário com o eixo do anel; a este coletor apoiam-se duas lâminas que vão construir os polos deste gerador. O anel de Gramme é posto em movimento por meio de uma manivela e de uma roda dentada que engrena num parafuso sem fim de modo a obter uma elevada velocidade de rotação. A corrente produzida tem sempre o mesmo sentido e terá intensidade constante se o movimento de rotação for uniforme. Estas máquinas permitem obter correntes de intensidade elevada. A máquina está presa a um suporte de madeira de 36x33cm onde se encontra uma etiqueta de metal com o nome do fabricante. Na parte frontal tem uma etiqueta com o nome da peça. A peça já aparece descrita no catálogo do Laboratório de Física de 1916 elaborado por Álvaro Rodrigues Machado -Página: 65 Referência: 198.

Máquina de Wimshurst

Nº INVENTÁRIO: 402709/60

DESCRIÇÃO:

Máquina eletrostática constituída por dois pratos circulares de vidro, concêntricos, do mesmo raio e levemente afastados, que podem rodar em sentidos inversos. Cada disco tem externamente na periferia um número par de pequenas folhas de estanho, dispostas radialmente. Horizontalmente há duas maxilas que envolvem os pratos e estão ligadas a dois coletores que terminam em esferas metálicas e têm cabos isoladores. Contém condensador e uma mola de aço com pontas curvas. Para a sua utilização imprime-se aos pratos movimentos de rotação inversos estando as esferas em contacto ouvem-se estalidos devidos ao escoamento da eletricidade pelas pontas. Afastando estas esferas irão saltar faíscas entre elas. Esta é uma máquina de influência auto-excitadora. Permite obter elevadas diferenças de potencial. A máquina está presa a um suporte de madeira 31x17cm e onde se encontra uma etiqueta de metal com o nome do fabricante.

Comutador

Nº INVENTÁRIO: 402709/63

DESCRIÇÃO:

É um dispositivo elétrico de contactos múltiplos que permite inverter os polos de um circuito. Os comutadores são utilizados também com a Bobina de Ruhmkorff. Já se encontra descrito no catálogo do Laboratório de Física - Álvaro Rodrigues Machado - 1916- Página: 54 - Referência: 75. A peça metálica está inserida num suporte de madeira quadrado de 14 cm de lado. Na base está afixada uma etiqueta metálica com o nome do fabricante e o número 4361 colado numa etiqueta de papel na face superior e escrito na face inferior da base. Nesta também se encontra uma outra etiqueta em papel com o nome da peça, uma referência e o ano de 1911.

Balança de Coulomb

Nº INVENTÁRIO: 402709/66

DESCRIÇÃO:

Instrumento para o estudo das ações elétricas e magnéticas. É constituído por uma caixa cilíndrica fechada tendo, no centro, um tubo de vidro estreito colocado na vertical; interiormente, há um fio metálico disposto segundo o eixo e preso na parte superior a um botão móvel. O fio metálico sustenta uma agulha de goma-laca munida, numa extremidade, de uma bola de medula de sabugueiro revestida de folha de ouro. Através de um orifício existente no prato superior pode introduzir-se uma pequena esfera metálica montada sobre um cabo de vidro. Mede-se a força de repulsão que corresponde ao ângulo de torção. A peça já se encontra registada no catálogo do Laboratório de Física - Álvaro Rodrigues Machado – 1916 - Página: 50 - Referência: 24.

Electroíman

Nº INVENTÁRIO: 402709/73

DESCRIÇÃO:

Instrumento utilizado para verificar efeitos magnéticos da corrente elétrica. É essencialmente constituído por uma barra de ferro macio - núcleo - colocada dentro de uma bobina constituída por um longo fio de cobre enrolado em sentidos opostos; geram-se assim, numa extremidade, um polo norte e, na outra, um polo sul. Quando a corrente percorre o fio, o núcleo de ferro fica magnetizado, mas volta ao estado neutro logo que a corrente é interrompida. O aparelho está fixo a uma base de madeira de 35cm por 45 cm. Já se encontra descrito no catálogo do Laboratório de Física - Álvaro Rodrigues Machado – 1916 - Página: 63 - Referência: 182.

Pilha de Melloni

Nº INVENTÁRIO: 402709/74

DESCRIÇÃO:

Aparelho utilizado para produzir uma diferença de temperatura. Apresenta uma forma cúbica, com refletor polido enquadrado. Os fenómenos termoelétricos possibilitam efetuar a transformação de energia elétrica em energia térmica por via reversível. Já se encontra descrito no catálogo do Laboratório de Física - Álvaro Rodrigues Machado – 1916 - Página: 56 - Referência: 124.

Disco de Faraday

Nº INVENTÁRIO: 402709/75

DESCRIÇÃO:

Aparelho para a produção de correntes de Foucault (é a corrente elétrica induzida dentro de um material condutor, quando sujeito a um campo magnético variável). Trata-se do primeiro dínamo da história: produzir eletricidade a partir do magnetismo. O dínamo é composto principalmente por um íman e bobinas. Quando a bobina gira influenciada pelo campo magnético dos ímanes, é induzido uma corrente elétrica elevada que é conduzida para fora. Esta descoberta científica da indução eletromagnética em 1831, permitiu a Faraday projetar o primeiro dínamo em 1832 conhecido como o “disco de Faraday”. Este dispositivo também está relacionado com a Roda de Barlow. Já se encontra descrito no catálogo do Laboratório de Física - Álvaro Rodrigues Machado - 1916, Página: 64; Figura: 191.

Roda de Barlow

Nº INVENTÁRIO: 402709/76

DESCRIÇÃO:

A roda de Barlow é o nome de uma das primeiras demonstrações de uma máquina elétrica. Foi imaginado e executado pelo físico e matemático britânico Peter Barlow em 1822. O interesse desta peça é apenas histórico, dada a sua falta de “potência”. Dando ao disco um movimento de rotação, obtém-se uma corrente contínua que faz desviar a agulha de um galvanómetro ligado aos terminais deste aparelho; esta corrente muda de sentido quando se muda o sentido da rotação.

Bobina de Ruhmkorff

Nº INVENTÁRIO: 402709/77

DESCRIÇÃO:

É constituída por uma bobina de dois fios de cobre (o mais curto e mais grosso é o indutor; o mais longo e mais fino é o induzido) que são separados por uma camada isoladora (geralmente goma-laca ou de ebonite) cobertos de seda e núcleo de ferro macio (usam-se habitualmente feixes de fios de ferro isolados comunicando apenas nas extremidades por armaduras, evitando assim a produção de correntes de Foucault). As correntes induzidas produzem-se apenas quando se estabelece ou se interrompe a corrente indutora; por isso é necessário um interruptor que interrompe e restabelece a corrente com grande frequência. Para mudar o sentido ou fazer cessar a corrente indutora usa-se um comutador. Já se encontra descrito no Catálogo do Laboratório de Física - Álvaro Rodrigues Machado – 1916 Página: 66 - Referência: 211. Existem 3 exemplares com ligeiras alterações.

Campainha elétrica

Nº INVENTÁRIO: 402709/132

DESCRIÇÃO:

Sobre uma base de madeira é montado um eletroíman em que um dos terminais está ligado a uma lâmina de aço elástica que sustenta a armadura do eletroíman. Esta armadura com uma haste em cuja extremidade há um martelo, está encostada a uma segunda lâmina. A campânula da campainha é colocada muito próxima do martelo. Ao fechar o circuito elétrico, a corrente percorre o fio do eletroíman, passa através da primeira lâmina para a armadura e para a segunda lâmina e sai pelo outro terminal. Ao passar a corrente, o eletroíman magnetiza-se, atraí a armadura e o martelo percute a campainha; mas isso faz com que o contacto com a segunda lâmina se perca e, portanto, a corrente interrompe-se ficando o eletroíman inativo, pelo que a lâmina de aço (elástica) regressa à posição inicial e a corrente passará novamente. E assim sucessivamente: a armadura oscila junto ao eletroíman. Já está descrita no Catálogo do Laboratório de Física - Álvaro Rodrigues Machado – 1916 Página: 63 Referência: 184

Galvanómetro de Nobili 

Nº INVENTÁRIO: 402709/133

DESCRIÇÃO:

O galvanómetro de Nobili 8existem dois no Museu com diferentes tamanhos) compõe-se das seguintes peças: 1.º - um sistema de aproximadamente astático suspenso por um fio de seda na extremidade de um parafuso móvel. 2.º - um multiplicador de Schweigger que contém a agulha inferior do sistema astático, e outra agulha que se move por cima de um circuito graduado fixo de modo a que a direção 0o – 180o fique paralela à direção dos fios do multiplicador. 3.º - um prato apoiado sobre um tripé com parafusos de nivelamento e que pode rodar em torno de um eixo vertical. Deve levantar-se o sistema astático, nivelar de modo a que as agulhas girem livremente e orientar o caixilho do multiplicador até que a linha 0o – 180o fique paralela à agulha superior. Ao passar a corrente, a agulha indica o sentido desta, e a intensidade é dada pelo valor do ângulo desvio (até 30o pode-se considerar o desvio proporcional à intensidade da corrente). Para correntes fortes, deve-se usar um shunt apropriado. Está descrito no Catálogo do Laboratório de Física - Álvaro Rodrigues Machado – 1916 Página: 62 Referência: 171

 Caixa de resistências

Nº IVENTÁRIO:  402709/194

DESCRIÇÃO:

É constituída por uma série de bobinas (de 1, 2, 5,10, 20, 50, 100 e 200 ohm) com duas camadas de fio isolado, dobrado e enrolado no sentido inverso para anular os fenómenos de indução, estando cada bobina ligada pelas extremidades a duas placas metálicas consecutivas. As placas podem ligar-se duas a duas por cavilhas metálicas encaixadas entre elas.  Se todas as cavilhas estiverem retiradas, a corrente elétrica percorrerá todas as bobinas e a resistência da caixa é máxima. Ligando alguma(s) placas com cavilhas, anula-se a resistência da(s) bobina(s) que têm as extremidades do seu fio ligadas a essas placas. Já se encontra descrito no Catálogo do Laboratório de Física - Álvaro Rodrigues Machado – 1916    Página: 58  Referência: 119

Tubo de Geissler

Nº INVENTÁRIO: 402709/198

DESCRIÇÃO:

O Tubo de Geissler é utilizado para observar os efeitos luminosos da descarga (luminescência, fluorescência). 

No Museu existe uma caixa com 5 tubos de Geissler, de vidro, com formas curvilíneas variadas e em espiral. A parede dos tubos está coberta de uma camada fluorescente. Nos topos possui elétrodos para contactos.

Interruptor de roda dentada

Nº INVENTÁRIO: 402709/ 294

DESCRIÇÃO:

Aparelho utilizado em contexto das aulas de Fìsica. Trata-se de  um interruptor de roda dentada para experiências sobre os efeitos fisiológicos da corrente elétrica. Utiliza-se frequentemente com bobinas de indução.

Wattímetro

Nº INVENTÁRIO: 402709/295

DESCRIÇÃO:

Wattímetro utilizado no Laboratório de Física para fins pedagógicos. O wattímetro é um aparelho que permite medir a corrente elétrica de um determinado circuito. Quando circula corrente elétrica move-se um ponteiro, ou agulha, sobre uma escala graduada.