Prisma

Nº INVENTÁRIO: 402709/65

DESCRIÇÃO:

Prisma de ângulo variável usado para medir o índice de refração dos líquidos e a dispersão das cores. Permite fazer o estudo comparado da refrangência de líquidos e as variações das direções de saída segundo o ângulo do prisma. Permite mostrar numerosos fenómenos relacionados com a refração e a dispersão de um raio de luz que atravessa um prisma líquido. A coluna telescópica montada num tripé de ferro possui um recipiente prismático formado por dois setores de latão semicirculares e por dois quadros, perpendiculares a eles, inclináveis graças a um par de dobradiças. Duas folhas de vidro estão fixadas nos quadros; o sistema forma assim um prisma com ângulos variáveis que podem ser preenchidos com líquido. A inclinação das paredes móveis em relação à vertical pode ser lida através de duas escalas de 0° a 53° com divisões de cada grau. Uma bandeja colocada sob o prisma recolhe as gotas de líquido que se filtram através das paredes. O aparelho também é equipado com um prisma equilátero num ângulo muito agudo, inserido numa estrutura de latão articulada a um suporte que pode ser pendurado na frente de uma das janelas do instrumento. Com o prisma líquido é possível mostrar como o desvio sofrido por um feixe de luz incidente que atravessa o prisma aumenta com o aumento do ângulo de abertura. Também ilustra o fenómeno do acrobatismo. Com efeito, colocando o pequeno prisma em frente do raio emergente (e decomposto nas suas cores) e modificando a abertura do prisma líquido apropriadamente, é possível desviar o dito raio sem que isto mostre uma dispersão na saída do sistema. Está descrito no Catálogo do Laboratório de Física - Álvaro Rodrigues Machado - 1916 -Página: 36 - Referência: 36.

Aparelho de contracção de Tyndall

Nº INVENTÁRIO: 402709/69

DESCRIÇÃO:

É constituído por um recipiente cilíndrico de metal, com 300 mm de diâmetro, que pode rodar sobre uma base de madeira polida; em frente a uma fenda, é ajustado um espelho, com a ajuda do qual, pode-se fazer entrar um raio de luz em ângulos variados, de acordo com rotação do recipiente. Para melhor observação, a água no interior do recipiente deve ser colorida com uma substância fluorescente e o restante espaço ocupado por ar pode ser preenchido com fumo para melhorar a visualização dos raios de luz. Rodando o tambor pode fazer-se variar o ângulo de incidência da luz na superfície de separação da água/ar. Permite, pois observar a refração da luz e a reflexão total se na parte inferior do tambor existir um segundo espelho e uma fenda. Já se encontra referenciado no catálogo do Laboratório de Física - Álvaro Rodrigues Machado – 1916 - Página: 34 - Referência: 19.

Conjunto de imagens anamórficas

Nº INVENTÁRIO: 402709/68

DESCRIÇÃO:

Conjunto de 6 cartolinas, dentro de uma bolsa, com motivos diversos que se destinavam a ser observados através de um espelho cilíndrico, de modo a permitir o fenómeno da reflexão. Os desenhos que se podem observar têm uma aparência extravagante, não se distinguindo neles uma forma concreta. No entanto, quando os mesmos aparecem refletidos no espelho, a imagem resultante é a representação exata de algum objeto conhecido. As inversões de forma nos espelhos cilíndricos são chamadas anamorfoses.

Espelho cilíndrico

Nº INVENTÁRIO: 402709/67

DESCRIÇÃO:

Espelho metálico, constituído por uma lâmina de aço polido ajustada à face lateral de um cilindro de madeira. Permite observar gravuras deformadas (anamorfoses), pintadas sobre cartão. Colocando o cilindro sobre a gravura, no local adequado identificado com um círculo negro, observa-se a imagem não deformada da anamorfose por reflexão no espelho. Uma anamorfose é um desenho irregular pintado sobre uma base (cartão, por ex.). A imagem deformada do objeto é produzida a partir das leis da reflexão aplicadas num espelho, neste caso, cilíndrico, aparecendo nítida e regular.

Espectroscópio de Bunsen-Kirchhoff

Nº INVENTÁRIO: 402709/3

DESCRIÇÃO:

Instrumento utilizado como material didáctico para realização de experiências de óptica nas aulas de Física. Este dispositivo permite estudar e medir comprimentos de onda das linhas espectrais. É formado por três lunetas cujos eixos longitudinais convergem para as faces de um prisma em vidro "flint". A primeira luneta contendo a ocular e a objectiva, roda em torno do prisma e possui um botão para focar. A segunda luneta é o colimador. A terceira luneta mede a distância entre as riscas espectrais. A base é em forma de tripé encimado por um suporte cilíndrico vertical, onde se apoia uma base no meio da qual se situa um prisma cuja aresta é perpendicular ao plano da base. Em torno do disco da base estão as três lunetas, a luneta propriamente dita, o colimador e a terceira com micrómetro. Os raios luminosos de diferentes frequências são desviados por um prisma: os vermelhos são os menos desviados e os violetas os que mais se afastam da trajectória inicial. Este fenómeno, dispersão da luz, torna possível a decomposição da luz branca em todas as suas cores, o espectro. Este constitui a base do funcionamento dos aparelhos que estudam os espectros luminosos. Este aparelho foi inventado por Gustav Robert Kirchhoff (1824-1887) em 1859, que juntamente com Robert Bunsen criou uma nova disciplina, a análise espectral, acabando por descobrir dois novos elementos químicos, o césio e o rubídio. Cores: Amarelo latão (lunetas) e preto (base).

Aparelho de Silbermann

Nº INVENTÁRIO: 402709/130

DESCRIÇÃO:

A invenção é atribuída a Johann Theobald SILBERMANN (1806-1865). É essencialmente constituído por um círculo graduado colocado verticalmente, munido de duas réguas móveis em torno do centro. Cada uma das réguas possui um diafragma com um pequeno orifício.  No centro do disco está montado um espelho metálico no plano horizontal, e outro espelho, colocado na extremidade de uma das alidades, serve para dirigir a luz para o espelho colocado no centro do círculo graduado. Utilização: Aparelho utilizado em contexto de práticas pedagógicas no Laboratório de Física. Está descrito no catálogo do Laboratório de Física - Álvaro Rodrigues Machado – 1916 Página: 34 Referência: 20 1 – Para a reflexão a luz: colocando este aparelho num camara escura, faz-se incidir um feixe luminoso no espelho colocado na extremidade de uma das réguas; move-se este espelho até que um raio luminoso entre pelo ofício da régua e incida no espelho colocado no centro do disco. Para que a luz refletida neste espelho entre pela abertura do diafragma da outra alidade, é necessário movê-la até que ocupe uma posição simétrica da primeira alidade em relação ao diâmetro vertical (direção perpendicular ao espelho). 2 – Para a refração a luz: Procede-se de maneira semelhante, adaptando a tina semi-cilíndrica de vidro (para encher com um líquido transparente) no centro do disco e fixando na haste do suporte uma régua graduada colocada horizontalmente e que possa deslocar-se verticalmente. Desloca-se a segunda alidade de modo a receber o raio de luz refratada.

Prisma ótico

Nº INVENTÁRIO: 402709/199

DESCRIÇÃO:

Constituído por um tripé de metal, do centro do qual se eleva um tubo cilíndrico de metal, onde encaixa outro tubo semelhante que se move na vertical através de um parafuso de rosca. No topo desse cilindro, encaixa um suporte móvel onde se encontra um prisma ótico triangular. São dispositivos utilizados para estudo da refração, da reflexão total e decomposição da luz branca. 

Estereoscópio

Nº INVENTÁRIO: 402709/300

DESCRIÇÃO:

Instrumento de óptica utilizado em contexto das práticas pedagógicas de diferentes disciplinas e cuja função é dar a sensação de relevo e perspectiva a imagens planas. Constituído por um suporte formado por manípulo e uma peça em cruzeta, perpendicular. Sobre o suporte apresenta caixa aberta, com formato anatómico (decorado com motivos geométricos e vegetalistas), tendo inserido na parte frontal duas lentes convergentes. Em frente, paralelamente, é inserido um caixilho onde se colocam as imagens estereoscópicas. Estas imagens, vistas cada qual com um dos olhos, dão um terceiro desenho, em relevo. Este instrumento de ótica destina-se a dar a sensação de relevo e perspetiva por meio de imagens planas.

Conjunto de cartões estereoscópicos

Nº INVENTÁRIO: 402709/301

DESCRIÇÃO:

Conjunto de cartões estereoscópicos utilizados em contexto das práticas pedagógicas de Ciências Naturais, para estudo e observação da. Encontram-se em 4 caixas arquivadoras, em forma de livro, de cor escura, com letras gravadas a ouro velho. Os cartões estereográficos retratam aspetos de anatomia e história Natural Destinavam-se a ser utilizados com um estereoscópico, que aplicando os princípios da visão binocular e a impressão na retina dada pela sobreposição das duas imagens, permite dar uma sensação de relevo e profundidade.

Câmara clara

Nº INVENTÁRIO: 402709/302

DESCRIÇÃO:

Compõe-se de um prisma quadrangular de vidro que produz dupla reflexão total, de modo a que possa projetar a imagem sobre um plano horizontal. Utiliza-se com o microscópio. Já se encontra descrito no catálogo de Catálogo do Laboratório de Física - Álvaro Rodrigues Machado – 1916 ; Página: 38; Referência: 53

Lanterna mágica

Nº INVENTÁRIO: 402709/303

DESCRIÇÃO:

Aparelho utilizado em contexto das práticas pedagógicas de diferentes disciplinas para a projeção de imagens. Trata-se de uma lanterna mágica constituída por uma caixa metálica (câmara escura) com uma pequena chaminé no topo, por onde sai o fumo produzido por uma vela ou lamparina, que é introduzida no seu interior. Na parte da frente da caixa existe uma janela com uma lente convergente, que permite amplificar a imagem projetada num alvo branco, e um suporte onde são colocadas as lâminas de vidro pintadas.