Trilobite

Nº INVENTÁRIO: 402709/237

DESCRIÇÃO:

As trilobites constituem um grupo extinto de artrópodes característicos do Paleozóico, que desapareceu na extinção do pérmico, no final da Era Paleozóica.  As trilobites diversificaram-se numa grande variedade de formas e eram abundantes em todos os mares Paleozóicos. As trilobites possuíam um exoesqueleto de natureza quitinosa que, na zona dorsal, era impregnado de carbonato de cálcio, o que lhes permitiu deixar abundantes fósseis. O seu nome é devido à presença de três lobos que podem ser visualizados (na maior parte dos casos) na sua região dorsal (um central e dois laterais). O seu esqueleto era também dividido, longitudinalmente, em três partes:
O Cefalão, ou escudo cefálico, constituía a zona anterior da carapaça do animal, incluía os olhos e peças bucais, mas também boa parte do tubo digestivo; O "Tórax", zona intermédia, articulada, constituída por um número variável (de dois a mais de 20) de segmentos idênticos e o Pigídio, ou escudo caudal, a zona posterior da carapaça, que inclui, em algumas espécies, espinhos e ornamentação variada. O pigídio era, também, uma peça única. Este fóssil está inserido numa rocha metamórfica apresentando a deformação resultante do metamorfismo. Classificação científica - Reino: Animalia; Filo: Artrópodes; Classe: Trilobita; Subclasse: Trilobitomorpha

Trilobite II

Nº INVENTÁRIO: 402709/238

DESCRIÇÃO:

As trilobites constituem um grupo extinto de artrópodes característicos do Paleozóico, que desapareceu na extinção do pérmico, no final da Era Paleozóica.  As trilobites diversificaram-se numa grande variedade de formas e eram abundantes em todos os mares Paleozóicos. As trilobites possuíam um exoesqueleto de natureza quitinosa que, na zona dorsal, era impregnado de carbonato de cálcio, o que lhes permitiu deixar abundantes fósseis. O seu nome é devido à presença de três lobos que podem ser visualizados (na maior parte dos casos) na sua região dorsal (um central e dois laterais). O seu esqueleto era também dividido, longitudinalmente, em três partes:
O Cefalão, ou escudo cefálico, constituía a zona anterior da carapaça do animal, incluía os olhos e peças bucais, mas também boa parte do tubo digestivo; O "Tórax", zona intermédia, articulada, constituída por um número variável (de dois a mais de 20) de segmentos idênticos e o Pigídio, ou escudo caudal, a zona posterior da carapaça, que inclui, em algumas espécies, espinhos e ornamentação variada. O pigídio era, também, uma peça única. Este fóssil é um contramolde de pequenas dimensões. Classificação científica - Reino: Animalia; Filo: Artrópodes; Classe: Trilobita; Subclasse: Trilobitomorpha

Cruzianas

Nº INVENTÁRIO: 402709/239

DESCRIÇÃO:

As Cruzianas sp. são icnofósseis (vestígios de atividade de ser vivos antigos) formadas por rastos bilobados de trilobites deixados num fundo marinho mole. As trilobites são um grupo de artrópodes marinhos extintos, que existiram há cerca de 542 milhões de anos, tendo habitado oceanos ancestrais durante cerca de 300 milhões de anos. Estes icnofósseis podem ser usados como indicadores do ambiente sedimentar, assim como na bioestratigrafia para datação relativa das rochas onde se encontram. Estes icnofósseis encontram-se em quartzitos, como é o caso da amostra, e  são abundantes em Portugal Continental. Estes icnofósseis são a prova de que aquelas rochas se formaram a partir do metamorfismo de sedimentos (areias) de um oceano ancestral (Rheic), no qual habitavam trilobites, acabando por desaparecer com a formação da Pangeia. No museu existem dois exemplares e um deles está identificado como sendo de Freixo de Espada à Cinta.

Spirifer

Nº INVENTÁRIO: 402709/240

DESCRIÇÃO:

Fóssil  de Spirifer, um género de braquiópodes marinhos . As espécies pertencentes a este género viveram desde o Ordovícico Médio até o Triássico Superior com distribuição global. Este exemplar é um molde interno. Classificação: Reino Animalia; Filo: Brachiopoda; Classe: Rhynchonellata; Ordem: Spiriferinida; Família: Spiriferinidae;  Género: Spiriferina

Anularia

Nº INVENTÁRIO: 402709/241

DESCRIÇÃO:

Fóssil de folhas de calamites fósseis (Annularia radiata). Calamites é um género de cavalinhas arborescentes extintas (semelhantes a árvores) que se relaciona com as cavalinhas modernas (género Equisetum ).  Ao contrário das herbáceas modernas, essas plantas eram árvores de tamanho médio, com alturas de 30 a 50 metros.  Habitavam os sub-bosques do Período Carbonífero (cerca de 360 a 300 M.a ). As calamites extinguiram-se no Pérmico, final da Era Paleozoica. em Portugal encontram-se fósseis de anularia nas bacias carboníferas como a do Douro.


Amonoide

Nº INVENTÁRIO: 402709/242

DESCRIÇÃO:

Os amonoides constituem um grupo extinto de moluscos cefalópodes que desapareceu na extinção K-Pg, no final do Cretácico, que também vitimou os dinossauros.  Com base nas suturas consideram-se três grupos principais de amonoides: Goniatites (sutura simples com algumas ondulações), que viveram do Devónico ao pérmico; Ceratites (sutura na qual começam a definir-se lobos) encontradas de Pérmico ao Triássico; Amonites (apresentam suturas mais complexas) encontradas do jurássico ao Cretácico. As amonites diversificaram-se numa grande variedade de formas e eram abundantes em todos os mares da era Mesozóica. Este exemplar é de grandes dimensões. Classificação científica - Reino: Animalia; Filo: Mollusca; Classe: Cephalopoda; Subclasse: Ammonoidea.

Amonoides II

Nº INVENTÁRIO: 402709/243

DESCRIÇÃO:

Ver a descrição genérica para o artigo 242. Estes dois exemplares de moldes internos são de pequenas dimensões. 

Amonoide III

Nº INVENTÁRIO: 402709/244

DESCRIÇÃO:


Ver a descrição genérica para o artigo 242.

Amonoide IV

Nº INVENTÁRIO: 402709/245

DESCRIÇÃO:

Ver a descrição genérica para o artigo 242. Esta amostra é de uma parte da espiral que deveria pertencer a um animal de dimensão considerável.

Amonoide V

Nº INVENTÁRIO: 402709/246

DESCRIÇÃO:

Ver a descrição genérica para o artigo 242. Os moldes destes exemplares encontram-se no calcário.

Amonoide VI

Nº INVENTÁRIO: 402709/247

DESCRIÇÃO:

Ver a descrição genérica para o artigo 242.

Amonoide VII

Nº INVENTÁRIO: 402709/248

DESCRIÇÃO:

Ver a descrição genérica para o artigo 242. O molde deste este exemplar encontra-se no calcário.


Rudista

Nº INVENTÁRIO: 402709/249

DESCRIÇÃO:

Os rudistas, organismos da ordem Hippuritida, constituem um grupo biológico extinto que engloba alguns dos moluscos bivalves mais bem-sucedidos e mais extraordinários de sempre. O grupo surgiu no Jurássico Superior, no Oxfordiano médio (há cerca de 158 Ma), diversificou-se e floresceu durante o Cretácico, extinguindo-se no final do Mesozóico (há cerca de 66 Ma). O nome Rudista resulta do latim rudis, significando rude, em virtude do aspeto robusto e grosseiro da parede das conchas fossilizadas de muitos destes animais. Os rudistas viviam em ambientes de plataforma carbonatada, em ambientes marinhos pouco profundos (preferencialmente, com cerca de 10 a 20 m de profundidade, não ultrapassando os 50 m), bordejando a costa, em condições de águas quentes, tropicais a subtropicais, onde se depositavam predominantemente sedimentos carbonatados. Os rudistas eram organismos bentónicos que viviam no fundo marinho. Na sua maioria, ancoravam- se ao substrato por uma das valvas convencionalmente denominada valva fixa, sendo a outra valva a livre. Em Portugal o fóssil é representativo da região de Lisboa. Ocorrendo em rochas de idade cretácica aflorando descontínuamente desde a região de Lisboa até à Figueira da Foz, os fósseis de rudistas encontram-se também um pouco por todo o lado em muitas cidades nacionais associados— sobretudo— ao calcário Liós.

Ostras gigantes

Nº INVENTÁRIO: 402709/250

DESCRIÇÃO:

 O exemplar mostra o processo de fossilização de bivalves marinhos do Miocénico na região da atual Lisboa. Numa camada de um calcarenito ocorre a fossilização de um espécime de Crassostrea gigas. Este fóssil foi oferecido à coleção do Museu pela professora Ana Bela Saraiva em 2024.

Coral

Nº INVENTÁRIO: 402709/251

DESCRIÇÃO:

Os  fósseis de corais são formados quando as estruturas esqueléticas originais dos corais, compostas principalmente por carbonato de cálcio, são substituídas por minerais ou são preservados em uma matriz sedimentar. Quando os animais morrem, os seus restos esqueléticos podem ficar enterrados sob camadas de sedimentos no fundo do oceano. Com o tempo, à medida que mais camadas de sedimentos se acumulam, as condições de pressão e temperatura aumentam, iniciando o processo de fossilização. Água rica em minerais percola através dos sedimentos, levando à deposição de minerais como sílica ou calcite nas células e estruturas porosas dos esqueletos dos corais. Esse processo substitui gradativamente a matéria orgânica por minerais, preservando a estrutura original do coral. Ocorre assim uma mineralização.

Tronco Mineralizado

 Nº INVENTÁRIO: 402709/252

DESCRIÇÃO:

Fóssil formado por mineralização, processo em que a matéria orgânica do organismo é substituída, muito lentamente, por matéria mineral. As partes mais duras da árvore (tronco) resistem à decomposição e lentamente a matéria orgânica é totalmente substituída por minerais existentes nos sedimentos que cobriram o tronco ficando o tronco mineralizado. Neste tronco são visíveis espaços vazios correspondentes aos vasos xilémicos.

Tempestito

Nº INVENTÁRIO: 402709/253

DESCRIÇÃO:

Um tempestito é uma rocha formada por detritos marinhos e fragmentos de valvas de bivalves transportados por uma onda gigantesca que terá ocorrido no Mesozoico. A ondulação muito energética gerada numa tempestade ou tsunami pode levar à morte simultânea de vários seres vivos marinhos. Em algumas ocasiões pode ocorrer a fossilização desses seres.  Esta é uma amostra de um Tempestito ou Tsunamito (Cabo Mondego, Figueira da Foz) da coleção particular  da professora Ana Bela Saraiva, doada ao Museu em 2024.

Zoophyco

Nº INVENTÁRIO: 402709/254

DESCRIÇÃO:

Os zoophycos são icnofósseis que correspondem a pistas de invertebrados marinhos. Estas pistas são rastos de antigos seres vivos que viviam nos fundos marinhos profundos. O organismo escavava um túnel para obter alimento e quando esse túnel já não servia regressava ao ponto central e recomeçava um novo túnel. Os Zoophycos têm, assim, um aspeto de hélice, uma sucessão de curvas que partem de um ponto central. Este exemplar, recolhido na serra de Sicó, foi oferecido pela professora Ana Bela Saraiva em 2024.

Pentacrinus

Nº INVENTÁRIO: 402709/255

DESCRIÇÃO:

Artículo calcítico do pedúnculo de Pentacrinus, um lírio do mar fóssil que habitou a Bacia Lusitânica no Jurássico e que se encontra fossilizado em algumas zonas de Portugal Continental, como Peniche, na Zona dos Remédios e no Algarve. Estes animais pertencem aos Crinóides que é uma classe de equinodermes. A amostra foi recolhida na arriba da Formação Nova, Sagres, Algarve e oferecida ao Museu pela professora Ana Bela Saraiva em 2024.

Turritela

Nº INVENTÁRIO: 402709/256

DESCRIÇÃO:

As Turritela são um grupo de gastrópodes com concha de tamanho variável, formando à sua volta uma espécie de anéis bem marcados. Os registos paleontológicos mais antigos conhecidos são de idade cretácica, no entanto ainda hoje existem estes animais. São característicos de ambientes de transição ou marinhos, preferencialmente nas águas pouco profundas ou lagunares, com temperatura variável. A estes organismos que vivem no fundo, em ambientes aquáticos, dá-se o nome de organismos bentónicos. A amostra foi oferecida ao Museu em 2024 pela professora Ana Bela Saraiva.

Calamites

Nº INVENTÁRIO: 402709/257

DESCRIÇÃO:

As Calamites são um género de cavalinhas arborescentes extintas (semelhantes a árvores) que se relacionam com as cavalinhas modernas (género Equisetum). Nesta amostra recolhida na Bacia Carbonífera do Douro, encontram-se fossilizadas várias partes das plantas. Eram árvores de tamanho médio, crescendo a alturas de 30 a 50 metros e eram plantas componentes dos sub-bosques dos pântanos carboníferos do Período Carbonífero (cerca de 360 a 300 milhões de anos atrás ). A amostra foi oferecida ao Museu em 2024 pela professora Ana Bela Saraiva