Paramécia

Nº INVENTÁRIO: 402709/145

DESCRIÇÃO:

O modelo em gesso representa uma paramécia. Está embutido numa placa de barro preta retangular com gancho que permite pendurar. O termo paramécia é designação comum, extensiva aos protozoários ciliados do género Paramecium, da família dos Paramecídeos, de corpo oblongo e achatado com dimensões entre 50 e 300 micrómetros, dependendo das espécies. O corpo dos paramécias é coberto de cílios simples que lhes permite a deslocação. As paramécias habitam em ambientes de água doce, salobra e marinha, e também são facilmente encontradas em poças d'água e em locais com água parada. Pode ingerir cerca de 5.000.000 leveduras em 24 horas.

Radiolários

Nº INVENTÁRIO; 402709/146

DECRIÇÃO:

No Museu existem dois modelos de radiolários, a espécie Heliosphaera inermis e a espécie Podocyrtis schombourgii. Os modelos estão num suporte metálico inseridos em pequenas caixas de madeira retangular. Na parte da frente está uma etiqueta onde consta o nome da espécie,o nome do construtor, V. Fric ( naturalista de Praga), a dimensão, a numeração do modelo numa coleção, uma localização conhecida da existência da espécie e o cientista que a classificou. Os radiolários são protozoários ameboides (portanto, unicelulares) que segregam esqueletos minerais, geralmente de sílica, que formam vasas siliciosas nos fundos marinhos e que são, muitas vezes, incorporados em rochas sedimentares. Possuem uma cápsula central que divide a célula em duas porções: interior e exterior. Os radiolários vivem de forma solitária ou em colônias. O tamanho das células solitárias varia de 30 μm a 2 mm, enquanto as formas coloniais são macroscópicas e interconectadas. Todos são marinhos e pelágicos, e distribuem-se entre a superfície do oceano e uma profundidade de 4575 metros. Cerca de 5 180 000 quilómetros quadrados do fundo do oceano, à profundidade de 3600 a 7300 metros, estão cobertos pelas carapaças vazias destes animais. Muitas formações geológicas contêm radiolários fósseis. Do ponto de vista da Paleontologia, os radiolários são protozoários marinhos planctónicos protegidos, na generalidade, por um esqueleto silicioso e que facilita a fossilização. Os radiolaritos são rochas sedimentares resultantes da acumulação dos esqueletos de radiolários. Os radiolários são conhecidos desde o Câmbrico (há 540 Ma) até ao tempo atual, considerando-se o seu estudo muito importante para a estratigrafia. Informação retirada da net.

Foraminíferos

Nº INVENTÁRIO: 402709/147

DESCRIÇÃO:

Conjunto de 12 modelos de formaníferos, construídos por Vaclav Fric (1839/1916), com a supervisão de Anton Reuss (1811/1873), um dos primeiros micropaleontólogos (Praga, Chéquia). Estes microfósseis foram construídos em gesso de Paris e estão num suporte metálico vertical inserido numa pequena base retangular de madeira onde se pode ver a etiqueta em papel, identificando a espécie, o nome dos construtores e o local e ainda o número da coleção. É super interessante a existência destes modelos no nosso Museu já que estes exemplares foram construídos para ajudar alunos no ensino da micropalentologia que não  é de todo ensinada num estabelecimento de ensino médio. Os foraminíferos formam um grande grupo pertencente ao Reino Protista com pseudópodes. Todos os foraminíferos possuem uma teca ou concha, que pode conter uma ou mais câmaras sendo todas ligadas por uma pequena abertura. A teca pode ser carbonatada (CaCO3) na forma de calcite ou aragonite, aglutinada com partículas do meio ou, mais raramente, proteica. A composição da teca e os seus aspetos morfológicos são os principais elementos na classificação taxonómica. Normalmente são menores do que 1 mm, mas há foraminíferos, que chegam até 190 mm.

Amiba Proteus

Nº INVENTÁRIO: 402709/148

DESCRIÇÃO:

O modelo da amiba, feito em gesso, foi construído por Vaclav Fric (1839/1916). Apresenta-se num suporte metálico inserido numa pequena caixa retangular de madeira onde está afixada uma etiqueta em papel. Nesta etiqueta consta o nome da espécie, o construtor e o local da firma, o Nº1 e outra numeração e ainda a palavra "Leidy". Ainda existe uma parte destacável que encaixa no modelo fixo ficando assim a amaiba "fechada". Amoeba proteus é uma grande espécie de amiba, protozoário que utiliza extensões celulares, os pseudópodes, para se mover e ingerir outros organismos unicelulares menores. Habita ambientes de água doce. São incolores, mas podem ter inclusões coloridas derivadas dos seus alimentos. O restritivo específico proteus foi dado devido à sua capacidade de mudar de forma imitando Proteu, Deus marinho na mitologia grega que podia mudar de forma sempre que queria (aparece na Odisseia de Homero).

Amiba Difflugia pyriformis

Nº INVENTÁRIO: 402709/149

DESCRIÇÃO:

O modelo da amiba, feito em gesso, foi construído por Vaclav Fric (1839/1916). Apresenta-se num suporte metálico inserido numa pequena caixa retangular de madeira onde está afixada uma etiqueta em papel. Nesta etiqueta consta o nome da espécie, o construtor e o local da firma, o Nº4 e outra numeração e ainda a palavra "Perty". A Difflugia pyriformis é uma amiba com concha entre 140-200 µm de comprimento, formato piriforme (em forma de pera) ou às vezes irregular e superfície rugosa. Difflugia é o género de maior tamanho das Arcellinida cujas espécies formam as conchas ou testas (com uma só abertura) a partir de partículas minerais ou de elementos de origem biológica pelo que se denominam de amibas testadas. As Difflugia são especialmente comuns em pântanos e outros habitats de água doce. As partículas utilizadas para formar a sua concha são recolhidas pelas amibas diretamente do seu ambiente ou das suas presas. Durante a divisão celular estes elementos passam para dentro das células-filhas, onde são formados e colados por um cimento orgânico em forma de lâmina. Difflugia utiliza pseudópodes para se mover e capturar as suas presas. A maioria das espécies de Difflugia são heterotróficas, alimentam-se de matéria orgânica ou de vários microrganismos que capturam. Porém, existe algumas espécies que contém algas endossimbióticas e, portanto, combinam a autotrofia e a heterotrofia. Estes piriformes não são raros, mas diferem em forma e tamanho, variando de cerca de 60 a mais de 600 µm. É extremamente difícil distinguir entre espécies apenas com base em caracteres microscópicos.

Bactérias

Nº INVENTÁRIO: 402709/212

DESCRIÇÃO:

Quadro parietal das diversas formas de bactérias. Para a execução deste quadro parietal foi usada a técnica de cromolitografia, que é uma litografia com cores. A litografia é um tipo de gravura que envolve a criação de marcas (ou desenhos) sobre uma matriz (normalmente, calcário, e daí a designação litos, pedra) com um lápis gorduroso.  A base dessa técnica é o princípio da repulsão entre água e o óleo. Para cada cor é usada uma placa de calcário e a folha de impressão passa pela impressora o número de vezes conforme o número de cores. Nestes quadros a folha foi depois colada a uma base de linho. Este quadro parietal não tem qualquer indicação dos autores nem dos editores e encontra-se um tanto ou quanto danificado talvez pelo seu uso na sala de aula. A tela está fixada em duas barras de madeira.

Bactérias- II

Nº INVENTÁRIO: 402709/213

DESCRIÇÃO:

Quadro parietal das diversas formas de bactérias da coleção dos editores franceses HACHETTE & CIE - G. MASSON EDITORES. Este quadro parietal foi criado pelos botânicos Louis Mangin (1852-1937) e Gaston Bonnier (1853-1922) professor de botânica na Sorbonne.  Sendo esses cientistas os autores do catálogo analítico de quadros parietais de História Natural, publicado em 1887, podemos datar este cartaz deste mesmo ano ou do ano anterior. Na tela vão sendo descritos os nomes das formas das bactérias. A tela está fixada em duas barras de madeira.